Nássara por Carlos Didier

História do cartunista e compositor carioca, autor dos clássicos 'Formosa' e 'Alá-lá-ô', é esmiuçada pelo biógrafo de Noel Rosa e Orestes Barbosa

Lia Machado Alvim 03/01/11 03:15 - Atualizado em 24/09/14 13:01

A vida cultural e política e os costumes do brasileiro foram os motores para Nássara. Acima, ilustração de 1944 intitulada Percussão. (Reprodução)

Ano do centenário de nascimento do cartunista e compositor Nássara, 2010 se encerra com chave de ouro: o historiador e músico Carlos Didier lança a biografia Nássara passado a limpo.

O livro foge do padrão de uma biografia convencional ao ser narrado em forma de histórias curtas, todas independentes. Funciona como um livro de contos que, alinhavados, traçam a vida do personagem.

Esta é a terceira biografia escrita por Carlos Didier. Em parceria com o jornalista João Máximo, assinou Noel Rosa, uma biografia (1990), título atualmente fora de catálogo e fonte de pesquisa e inspiração para a série As histórias e os sons de uma época, produzida em 1992 pela Rádio Cultura Brasil. Em 2005, Didier se voltou para a carreira de outro compositor: Orestes Barbosa, réporter, cronista e poeta.

Um dos fundadores do Conjunto Coisas Nossas, cujo repertório girava em torno dos sambas de Noel Rosa, Ismael Silva e Sinhô, Didier é conhecido no meio artístico como Caôla.

A seguir, nada melhor que um carioca para traduzir outro... Nássara por Carlos Didier...
 

 

Ouça também duas músicas das quais Nássara se orgulhava: "Nunca pensei", parceria com Rubens Soares, e "Dono do meu afeto", com Frazão. Ambas lançadas em 1937 por Aracy de Almeida.

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