Silvio Caldas, amor de poeta

Esta edição analisa os quatro primeiros anos da carreira do Caboclinho Querido, de 1930 a 1934, antes de virar um monumento da seresta.

Da redação 22/12/10 19:11 - Atualizado em 22/12/10 19:11

Com Orestes Barbosa, o cantor e compositor carioca Silvio Caldas (1908-1998) compôs \"Chão de estrelas\", sucesso de 1937 reavaliado em 1970 pelos Mutantes. (CEDOC FPA)

O cantor Silvio Caldas, também conhecido como “o maior seresteiro do Brasil” ou “Caboclinho querido”, tinha apenas 22 anos quando gravou o primeiro disco, em 1930, iniciando uma carreira que duraria mais de 60 anos.

Esta edição d'A Voz Popular analisa os quatro primeiros anos da carreira de Silvio Caldas, de 1930 a 1934. Segundo Luiz Antônio Giron: “É Silvio em seu período de formação, antes de virar um monumento da seresta. São os quatro anos de maiores inovações do cantor”.

Silvio Caldas trabalhava como mecânico, quando foi levado para a rádio Mayrink Veiga, em 1927. Sua estreia no Teatro Recreio aconteceu dois anos depois: nas apresentações, Silvio cantava e sapateava. Um ano mais tarde saíam suas primeiras gravações, pela gravadora Brunswick do Rio de Janeiro.

Cantor moderno, Silvio privilegiava a pronuncia das palavras, cantando de uma maneira coloquial, aliando técnica e sensibilidade. Entre as canções presentes no programa estão "Recordar é viver", de Sinhô, "Bahia Samba", de Ary Barroso, e "Mão no remo", de Ary Barroso e Noel Rosa.

Esta edição conta com os depoimentos dos historiadores Nirez e Jairo Severiano.
 

 

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