Cultura Brasil presta homenagem a Tom Jobim

Para celebrar o maestro soberano nos 20 anos de sua morte, emissora apresenta atrações no site e na programação

Eduardo Weber 28/11/14 18:44 - Atualizado em 28/11/14 19:01

Tom Jobim em sua casa no Rio de Janeiro em 1994 (Reprodução)

08 de dezembro de 1994. 10 horas da manhã, horário de Brasília. Antônio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim falecia no Hospital Monte Sinai de Nova York. Jobim sofrera a sua segunda parada cardíaca, após ter sido operado para a retirada de um tumor na bexiga.

Escrever sobre Tom Jobim é alinhavar um texto de adjetivos. Parece que tudo o que foi dito sobre Tom ainda é pouco por sua grandeza, pela qualidade de sua produção. Ao ouvir depoimentos de artistas que conviveram com nosso "maestro soberano", fica claro o seu papel exemplar. Não só como músico, mas como um brasileiro com valores éticos bem definidos.

Um brasileiro com consciência de seu papel como um dos "inventores do Brasil", seguindo os ensinamentos de Mário de Andrade e Heitor Villa-Lobos. Jobim foi daqueles homens que produziu uma obra gigantesca: mais de 400 músicas.

Para lembrar os 20 anos de sua morte, Cultura Brasil lança a página especial Jobim, por Antônio Brasileiro (acesse aqui). Trata-se de uma série de 13 módulos com trechos da última entrevista que ele concedeu à Rádio Cultura, no início da década de 1990, realizada pelo jornalista João Máximo.

Em Jobim, por Antônio Brasileiro, o compositor fala de família, músicos que o influenciaram, a importância de Heitor Villa-Lobos, a gravação do primeiro disco de bossa nova, de Elizeth Cardoso, do show de bossa nova no Carnegie Hall em Nova York e do primeiro encontro com Vinicius de Moraes.

E na próxima segunda-feira (08), a Rádio Cultura Brasil estreia o módulo O admirável Tom Jobim. Músicos importantes que conviveram com o artista (Francis Hime, Raul de Souza – que participou de seu último CD –, Amilton Godoy e Mário Albenese), maestros (Norton Morozowicz e Waltel Branco) e artistas da nova geração (Nina Becker, Jennifer Souza, Diogo Poças, Mônica Salmaso, Toninho Ferragutti, entre outros) destacam a importância de sua obra para a cultura brasileira.

Uma justa homenagem àquele que um dia afirmou: "Minha música inova nos encadeamentos, nos ritmos, nos encadeamentos harmônicos, na melodia. Eu creio que somos inovadores. E, como diz Drummond: cansei de ser moderno. Agora serei eterno".
 

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