“Elis era escrava da música”

Frase do produtor e diretor Roberto de Oliveira sintetiza a relação da cantora com a música

17/03/20 14:16 - Atualizado em 17/03/20 15:55

Entrevista
 
 
Empresário de Elis Regina e idealizador do álbum Elis & Tom, de 1974, Roberto de Oliveira entende que a cantora vivia para a música, como uma espécie de dependência. “A Elis tentava ter uma vida familiar, tentava ter o resto, mas a música era muito predominante na vida dela”, argumenta.

 

A teoria de Roberto de Oliveira tenta explicar uma angústia que a cantora estaria sentindo no auge da carreira, pouco antes da morte, em 1982. Segundo ele, Elis Regina atingiu tal ponto de qualidade e valor musical que talvez tenha representado um limite, como se não pudesse mais ir além. “Isso a estava deixando angustiada,  o que era uma bobagem, porque Elis ainda tinha muito o que criar”, afirma Roberto de Oliveira.

 

Na entrevista concedida a Cirley Ribeiro e Alexandre Ingrevallo para a série Elis, 75 o empresário de Elis Regina ainda relata o processo de produção do álbum Elis & Tom, um dos mais importantes na carreira da artista e um clássico da música brasileira.

 

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