Um, dois, três... Gravando!

Dez versões ao vivo e exclusivas do RadarCultura. Com Vanguart, Renato Braz, Vicente Barreto, Tom Zé e Mallu Magalhães (f.), Luiz Ayrão e Zeca Baleiro.

Alceu Maynard 25/09/12 11:00 - Atualizado em 25/09/12 11:00

A cantora e compositora Mallu Magalhães canta ao vivo no programa RadarCultura, em dezembro de 2008. (CEDOC FPA)

Um bate-papo informal, sem exageradas restrições de tempo e muito menos de assuntos, sempre rende boas histórias. Melhor ainda se elas vierem acompanhadas de música, muitas vezes decididas ali mesmo. 

Durante estes três anos de existência do RadarCultura, o programa contou com a efetiva colaboração de seus “ouvintes-internautas” e também com a generosidade de aproximadamente 300 convidados. Muitos deles apresentaram suas músicas ao vivo aos internautas que, além de interagirem com os artistas, assistiram atentos a movimentação do estúdio registrada por uma câmera. Ao todo, foram mais de 100 versões exclusivas, como o inusitado encontro do “padrinho” do RadarCultura, Tom Zé, com Mallu Magalhães. 

Em dezembro de 2008, no segundo aniversário do programa, a cantora e compositora ainda estava tímida e pouco habituada a entrevistas. Afinal, havia recém-lançado seu primeiro CD, com apenas 15 anos de idade. Mas, na medida em que ouvia as divertidas histórias do gênio de Irará, a adolescente ficava mais a vontade. Após mostrar duas versões ao vivo em seu violão "rabiscado", o Radar propôs tocarem uma música juntos. Enquanto era executada uma das faixas de Estudando a bossa nova, CD recém-lançado por Tom Zé na ocasião, os dois decidiam qual música cantar. Após cinco minutos, Mallu e Tom Zé estavam prontos para cantar “Versinho de número 1”, música que viria a ser gravada pela cantora em seu segundo álbum, um ano depois.
 


No aniversário seguinte, o convidado foi o grupo Vanguart. Embalada pelo lançamento de seu primeiro DVD e CD ao vivo, Vanguart – Multishow Registro, a banda cuiabana tocou seis músicas durante a participação no programa. Nesta playlist, o maior sucesso de Hélio Flanders e sua trupe: “Semáforo”, executada com violão, guitarra, escaleta e vozes.

Outro encontro, mas desta vez entre habituais parceiros da música feita atualmente em São Paulo, se deu entre a pernambucana Lulina e o paranaense Bruno Morais. Lulina havia lançado seu primeiro álbum, Lulilândia, uma referência ao seu universo musical, com direito a personagens imaginários idealizados pela compositora. Ela chamou este encontro com Bruno de “Brulina”. A escolha de “Bichinho do sono” foi feita pelo amigo, que apresentou a canção com as de seu álbum A vontade superstar.

Munido de seu violão colorido e de um teclado de brinquedo, o músico, cantor e compositor Kleber Albuquerque participou do programa em outubro de 2009. Apresentou ao vivo três músicas do álbum Só o amor constrói: “Por um triz”, “Geração” e “Tevê”, parceria com Zeca Baleiro, que também movimentou a sala de bate-papo do programa. Foram mais de 400 internautas simultâneos assistindo e participando de sua entrevista. E foi para um deles que o compositor maranhense dedicou “Skap”, música de seu primeiro disco, Por onde andará Stephen Fry, de 1997. 

Autor dos sucessos “Nossa canção” e “Ciúmes de você”, gravados por Roberto Carlos, o carioca Luiz Ayrão é outro artista recorrente no universo musical do citado Zeca Baleiro. Este registrou “Bola dividida”, que surpreendeu positivamente Ayrão: “Fiquei 10 vezes mais seu fã”.
 


Outro carioca que passou pelo estúdio do RadarCultura foi o multimídia Paulinho Moska. Divulgando seu álbum duplo Muito pouco, ele contou histórias de sua carreira desde os tempos em que atuava no conjunto Inimigos do Rei. Compositor gravado por nomes como Maria Bethânia, Ney Matogrosso, Lenine e Francis Hime, Moska viu sua “Muito pouco” ganhar fama na voz de Maria Rita. Aqui, o dono da obra mostra sua versão.
 


No RadarCultura, rap, rock, samba, choro e outros gêneros caminham juntos. Artistas que transitam entre o erudito e o popular também foram convidados, como o violonista Sebastião Tapajós, que apresentou ao vivo “Prelúdio ao entardecer”. O cantor paulistano Renato Braz, quando esteve pela primeira vez no programa, convidou o violonista Paulo Grassman para acompanhá-lo em “Tribo”, de Zé Modesto. Parceiro de Alceu Valença em “Tropicana (Morena tropicana)” e de Celso Viáfora em  “A cara do Brasil”, o baiano Vicente Barreto fecha esta seleção com “Dom, destino e profissão”.
 


REPERTÓRIO

Versinho de número 1, com Mallu Magalhães e Tom Zé (17.dez.2008)
Semáfora, com Vanguart (17.dez.2009)
Bichinho do sono, com Bruno Morais e Lulina (19.fev.2010)
Por um triz, com Kleber Albuquerque (20.out.2009)
Skap, com Zeca Baleiro (13.abr.2010)
Bola dividida, com Luiz Ayrão (30.abr.2010)
Muito pouco, com Paulinho Moska (10.nov.2010) 
Prelúdio ao entardecer, com Sebastião Tapajós (03.jul.2009)
Tribo, com Renato Braz e Paulo Grassman (14.nov.2008)
Dom, destino e profissão, com Vicente Barreto (03.abr.2009)

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